Todos somos desafiados a todo o tempo para apreendermos a diversidade nas suas múltiplas possibilidades de diferenças e nelas nos enriquecermos enquanto pessoas e nelas vermos a plena dignidade humana.
Ver tudo isto pela perspectiva de uma lente ou de uma estética, resguardada pela máquina fotográfica, com o desafio que desde o início me tinha colocado, de tentar revelar a incomensurável beleza do inesperado, do incerto, do absolutamente simples e puro foi o propósito com que, com todos os medos ou receios, abracei alegre este projecto.
Por isso pude viver dias intensos, muitas vezes de receios que num instante se transformavam numa boa disposição contagiante, dias de aprendizagem de um e de outro lado, dias privilegiados de profunda emoção.
Se é verdade que é no olhar do outro que eu me reconheço não é menos verdade que é no entender o outro que eu me entendo e que eu me questiono em tudo que entendo como normal…